Ibovespa volta a encostar nos 130 mil pontos e BBA traz 7 pontos sobre desempenho
Itaú BBA analisa os fatores que impulsionaram a alta do Ibovespa em 2025, destacando o desempenho positivo das small caps e ações de dividendos. O relatório sugere estratégias de alocação focadas em setores específicos e proteção cambial em meio a um cenário de recuperação do mercado.
Ibovespa apresenta alta de 7,6% no acumulado do ano, fechando em 129.454 pontos na última segunda-feira (14).
Segundo o Itaú BBA, essa evolução é impulsionada por:
- Melhora na curva nominal dos juros de 10 anos;
- Queda no câmbio (R$ 5,86 contra R$ 6,18 no final de 2024).
Estrategistas do BBA recomendam alocação em ações com:
- Bons carregamentos (high dividend yield e proteção contra inflação);
- Alta qualidade (alto ROE) em 4 temas:
- Ações de infraestrutura e títulos;
- Ativos cíclicos de qualidade;
- Líderes em reinvestimento;
- Exportadores e commodities com valuation atrativo.
Sete lições sobre o desempenho de 2025 incluem:
- Recuperação nas ações, destacando small caps e Ibovespa;
- Banco e utilities entre os líderes positivos, enquanto exportadoras foram retardatárias;
- 73,6% das 106 ações analisadas apresentaram alta;
- Destaque para ações com beta alto e bom dividend yield;
- Brasil em 2º lugar entre os países com o maior peso no índice de mercados emergentes;
- Rotação de crescimento para baixa volatilidade nas ações globais;
- Destaque para ações de momentum e valor.
No último pregão, o Ibovespa avançou 1,39%, alcançando máximas de 129.955,35 pontos.
A decisão dos EUA de isentar produtos eletrônicos de tarifas comerciais trouxe alívio aos mercados, com negociações em andamento entre EUA e UE.
Relatório do Itaú BBA sugere que a recuperação pode continuar até os níveis pré-tarifas, com o Ibovespa fechando a 131.190,34 pontos antes do anúncio das tarifas recíprocas.
(com Reuters)
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