Ibovespa tem recuo discreto com desconfiança fiscal e EUA no radar
Ibovespa encerra dia com leve queda em meio a incertezas fiscais e reações ao cenário externo. Ações da Azul e B3 estão entre os principais destaques do dia, com impactos significativos nas recomendações de analistas.
Ibovespa fecha em baixa de 0,25%, a 138.533,7 pontos, somando R$17,9 bilhões em volume financeiro.
Incertezas fiscais no Brasil causam desconfiança entre investidores, afirma o especialista Josias Bento, da GT Capital.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou que o governo apresentará iniciativas fiscais em até dez dias, após pressão do presidente da Câmara, Hugo Motta.
- Azul PN: caiu 6,8% após solicitar recuperação judicial nos EUA; ações serão excluídas do Ibovespa.
- Banco do Brasil ON: recuou 1,58%, enquanto Itaú Unibanco PN (-0,79%), Bradesco PN (-0,43%) e Santander Brasil UNIT (-0,3%) também apresentaram quedas.
- Petrobras PN: teve queda de 0,6%, impactada pela baixa do petróleo no exterior e sua emissão de debêntures.
- Vale ON: avançou apenas 0,07%, mas futuros do minério de ferro tiveram alta na China.
- B3 ON: caiu 1,4%, com recomendação cortada para neutra por analistas do UBS BB.
- Cosan ON: subiu 2,07% com analistas do Bank of America recomendando compra.
- Sabesp ON: valorizou 1,48% após aquisição de participações.
- Copel PNB: subiu 1,51%, atingindo máximas históricas.
- JBS ON: avançou 0,69% com reconhecimento da OMSA sobre carne brasileira; Marfrig ON subiu 2,13% e Minerva ON caiu 3,83%.
- Ambipar ON: disparou 18,5% após proposta de reorganização societária.
Cenário externo: Tribunal de Comércio Internacional dos EUA bloqueia tarifas de importação, enquanto governo Trump solicita apelação. S&P 500 subiu 0,40% devido ao resultado positivo da Nvidia.
Bento expressa que os EUA enfrentam turbulência institucional.
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