Ibovespa tem queda discreta com fiscal e Gerdau sob holofotes
Ibovespa fecha em queda de 0,3% enquanto Gerdau se destaca com alta impulsionada por nova recomendação de analistas. Medidas fiscais do governo impactam o mercado, gerando expectativas de novas arrecadações.
Ibovespa fecha em queda de 0,3% nesta segunda-feira, a 135.699,38 pontos, distanciando-se da mínima de 134.118,64 pontos. Volume financeiro atingiu R$19,96 bilhões.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou acordo para “recalibrar” aumento do IOF, prevendo recuo em algumas medidas. Novas propostas de arrecadação incluem taxação de títulos isentos e ajuste na CSLL.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva também sugere alíquota unificada de 17,5% de Imposto de Renda sobre rendimentos financeiros.
O mercado considera que o governo prioriza medidas arrecadatórias ao invés de controle de gastos.
Destaques:
- GERDAU PN: Disparou 6,41%, com recomendação "compra" do UBS BB devido ao aumento de tarifas de importação de aço.
- EMBRAER ON: Avançou 4,63% com expectativas positivas para o Paris Air Show.
- PETROBRAS PN: Recueu 1,55%, citada em ação de R$36 bilhões; analistas cortaram recomendação para "neutra".
- ITAÚ UNIBANCO PN: -0,52%; BRADESCO PN: -0,75% após anúncio de maior CSLL.
- B3 ON: Declínio de 3,02%, afetada por acordo da LSEG para nova bolsa de derivativos.
- RAÍZEN ON: -2,02%; recomendação do UBS BB cortada para neutra.
- VALE ON: Subiu 0,59%, apesar da queda nos futuros do minério de ferro na China.
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