Ibovespa tem nova máxima histórica com declaração de Galípolo; dólar cai a R$ 5,65
Ibovespa alcança nova máxima histórica impulsionado por declarações do presidente do Banco Central. A expectativa de um possível fim do ciclo de aperto nas taxas de juros animou os investidores e beneficiou ações ligadas à economia doméstica.
Ibovespa (IBOV) renova máxima histórica, subindo 0,32% aos 139.636 pontos. Chegou a ultrapassar 140.000 pontos.
O humor na bolsa melhorou após o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmar que as taxas de juros devem permanecer em nível restritivo por mais tempo.
Em evento do Goldman Sachs, Galípolo reforçou: “Precisamos manter essa taxa de juros por mais tempo em um nível restritivo”. Isso aumentou as apostas de que o ciclo de aperto pode ser interrompido na reunião de junho.
Após a declaração, os contratos futuros de juros no Brasil caíram mais de 10 pontos-base. As ações ligadas à economia doméstica, como Renner (LREN3), avançaram 2,62%. As maiores altas do dia foram de JBS (JBSS3) com 3,06% e Embraer (EMBR3) com 2,76%.
No câmbio, o dólar perdeu força após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s, devido ao aumento da dívida pública. A moeda caiu 0,25% frente ao real, cotada a R$ 5,65.
Moody’s reclassificou os EUA de Aaa para Aa1, junto com Fitch Ratings e S&P Global Ratings, indicando deterioração dos indicadores fiscais. A mudança trouxe insegurança ao mercado.
A notícia afetou as bolsas americanas no início do pregão, mas S&P 500 e Nasdaq fecharam quase estáveis, com altas leves de 0,09% e 0,02%, respectivamente.
Com informações da Bloomberg News.