HOME FEEDBACK

Ibovespa tem menor giro em 6 anos e leva em julho o maior tombo de 2025 (até aqui)

O mercado financeiro brasileiro sofre com o impacto das tarifas de Donald Trump, resultando na desvalorização das ações e no fortalecimento do dólar. O Ibovespa registra a maior queda mensal do ano, enquanto a liquidez atinge níveis históricos baixos.

Julho no mercado brasileiro foi marcado pela influência de Donald Trump e seu tarifaço, resultando em um mês desastroso para os ativos. A maioria das ações desvalorizou, o real enfraqueceu frente ao dólar, e as expectativas para os juros subiram.

O Ibovespa encerrou o mês com perdas de 4,17%, o maior tombo desde dezembro, fechando com um recuo de 0,69% neste dia 31. A desvalorização semanal foi de 0,34%, e a alta acumulada deste ano caiu para 10,63%.

O risco da guerra comercial entre Brasil e EUA fez com que os investidores ficassem reticentes, resultando na liquidez da carteira do Ibovespa, que atingiu o menor volume médio diário desde 2019, com R$ 13,9 bilhões.

No fechamento do mês, o giro foi de R$ 16,9 bilhões, próximo da média anterior de R$ 16,6 bilhões.

Apesar da confiança na interrupção das altas na Selic pelo Copom, o mercado não reagiu positivamente. A maioria dos papéis do Ibovespa, incluindo os isentos da sobretaxa de Trump, apresentou quedas, exceto a Embraer, que se recuperou com uma alta de 5,8%.

Em relação ao dólar, sua cotação subiu 3% em julho, fechando a R$ 5,60, o maior valor em quase dois meses. Embora a moeda americana tenha se desvalorizado em muitos mercados, ela se fortaleceu ainda mais contra o real.

Para mais recomendações e análises sobre ações, acesse o Valor One.

Leia mais em valorinveste