Ibovespa tem alta firme com recuo de Trump na guerra tarifária
O Ibovespa registra uma alta significativa impulsionada por fatores externos, como a suspensão de tarifas sobre eletrônicos pelos EUA. A expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve também contribui para um cenário favorável aos ativos de risco no Brasil.
Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, com um avanço de 1,39%, atingindo 129.454 pontos.
O índice oscilou entre 127.683 e 129.955 pontos.
A suspensão temporária das tarifas sobre eletrônicos pelos Estados Unidos impulsionou os ativos de risco globalmente.
Além disso, diretores do Federal Reserve (Fed) sugeriram um possível ciclo de corte de juros nos EUA, o que provocou queda dos juros futuros e aumentou os ganhos do Ibovespa.
Operadores apontam que compras de investidores estrangeiros também podem ter contribuído para a alta do índice.
Ações da Petrobras apresentaram movimento misto: ordinárias subiram 0,21% e preferenciais caíram 0,38%. A liquidez dos ADRs pode ter atraído interesse internacional.
Ações da Vale avançaram 1,30% e as units do BTG Pactual foram as maiores altas entre as blue chips, com 2,41%.
Os papéis da Azul tiveram a maior alta do dia, com ganhos de 12,67%, devido a uma oferta de ações de até R$ 4,1 bilhões.
Por outro lado, a Minerva liderou as perdas, com queda de 2,87%.
O volume financeiro foi de R$ 16,6 bilhões na sessão, com R$ 21,5 bilhões na B3.
Em Wall Street, os principais índices fecharam em alta: S&P 500 subiu 0,79%; Dow Jones avançou 0,78%; e Nasdaq teve alta de 0,64%.