Ibovespa tem 7 baixas seguidas e tem mais longa série negativa desde agosto de 2023
Ibovespa encerra perto da estabilidade após oscilações e notícias de inflação nos EUA. Expectativas em torno do IOF e tarifas de Trump continuam a impactar o mercado.
Ibovespa tenta neutralizar perdas após meses negativos, encerrando em 135.250,10 pontos, queda de -0,04%. A máxima do dia foi de 136.021,52 pontos.
Desde 4 de julho, quando atingiu 141 mil pontos, índice enfrenta a possibilidade de sua mais longa sequência negativa. No mês, acumula -2,60%, mas no ano sobe 12,44%.
Entre os fatores influentes, dados de inflação nos EUA e as negociações em Brasília sobre o IOF foram destacadas. O Supremo Tribunal Federal (STF) mediou encontros entre o governo e o Congresso, sem avanço significativo.
A Warren Investimentos avaliou que falta de líderes centrais como o ministro da Fazenda poderá dificultar um acordo. A decisão de Alexandre de Moraes devolve o impasse à estaca zero.
No mercado externo, a inflação ao consumidor nos EUA subiu 0,3%, corroborando expectativas. Gustavo Cruz, da RB Investimentos, não acredita em mudanças significativas nas taxas de juros, mas o mercado aguarda possíveis cortes.
As tensões comerciais entre Trump e Brasil continuam, afetando o ambiente de investimento. A B3 viu ações de bancos se valorizarem levemente, apesar de commodities como Vale (-2,62%) e Petrobras (-1,14%) apresentarem desempenho negativo.
Os destaques positivos no Ibovespa foram CVC (+6,55%), São Martinho (+3,67%) e Marcopolo (+3,47%). As quedas incluem MRV (-2,87%) e RD Saúde (-1,98%).