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Ibovespa sobe com queda de juros em meio a falas de Galípolo, apesar de queda em NY

O Ibovespa inicia a semana em meio a incertezas globais e locais, refletindo a cautela do mercado. A recuperação do índice após a abertura é influenciada pela participação do presidente do Banco Central em conferência e sinais de arrefecimento da inflação.

Ibovespa inicia semana em queda devido a cautela externa e rebaixamento do rating dos EUA pela Moody's.

Perto das 11 horas, o índice da B3 recuperou o nível dos 139 mil pontos após discurso do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a necessidade de manter juros restritivos por mais tempo.

Estrategista Jefferson Laatus destaca que Galípolo é visto como cada vez mais técnico, o que agrada o mercado.

Bruna Sene, da Rico, aponta que o Ibovespa mostra sinais de cansaço. Fatores externos indicam cautela, refletindo incertezas globais e locais. A alta recente do índice também pode levar a uma realização.

O mercado monitora os desdobramentos da gripe aviária e seu impacto nas exportações de frango, com vários países suspendendo importações do Brasil.

O boletim Focus sinaliza leve arrefecimento da inflação, com previsão para o IPCA a 4,91%, acima do teto da meta. A Selic permanece em 14,75% para 2025, mas projeção intermediária caiu para 12,25%.

O IBC-Br de março teve alta de 0,8%, reforçando resiliência da atividade econômica.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em 0,11% de queda, mas teve alta de 1,96% na semana. Hoje, o índice subia 0,22%, atingindo 139.502,54 pontos.

Em meio ao recuo das commodities, Vale (VALE3) caía 0,56% e Petrobras (PETR3;PETR4) entre 0,78% e 0,64%. Ações de grandes bancos subiam, refletindo queda nos juros futuros.

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