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Ibovespa resiste à desaceleração e ações domésticas têm fôlego inesperado, aponta BBA

Itaú BBA mantém otimismo sobre Ibovespa e ações domésticas, apesar de desaceleração no mercado. O relatório destaca setores com forte desempenho e aponta oportunidades para investidores interessados em ações com liquidez atrativa.

Itaú BBA atualiza análise sobre o mercado acionário brasileiro, mantendo avaliação positiva sobre o Ibovespa e ações domésticas.

Embora haja uma desaceleração no ritmo de alta, o indicador técnico do Ibovespa segue acima da zona neutra. Atualmente, o índice gira em torno de 135.700 pontos, acima de 132 mil (neutro), mas abaixo de 145 mil (sobrecompra).

O EWZ, ETF que acompanha ações brasileiras, também se mantém acima de seu ponto neutro. Sua leitura de momentum está próxima da zona de sobrecompra.

O time do Itaú BBA destaca que aproximadamente 65% das ações do Ibovespa estão acima de suas médias móveis de 200 dias. No Idiv, essa proporção ultrapassa 72%.

A tendência dos dividendos é de crescimento gradual, podendo alcançar 20% a 30% adicionais até o fim do ano.

O estudo classifica os ativos em quadrantes, indicando que ações ligadas à economia doméstica têm melhor desempenho relativo, enquanto o setor financeiro já estaria em fase de realização de lucros.

Dos 16 setores analisados, 10 têm leitura positiva, como educação, saúde e tecnologia. Em contrapartida, petróleo e gás estão entre os setores com menor vigor técnico.

No portfólio recomendado, 14 das 29 ações analisadas estão no quadrante de melhor desempenho. Em destaque estão: Direcional (DIRR3), Azzas 2154 (AZZA3), Bradesco (BBDC4), Rede D’Or (RDOR3), BTG Pactual (BPAC11) e PRIO (PRIO3).

O desempenho técnico do Brasil se posiciona bem entre os mercados emergentes. As small caps lideram, enquanto fatores como volatilidade e quality estão próximos à realização de lucros.

O Itaú BBA também lançou um radar de liquidez para monitorar ações atraentes para investidores estrangeiros, identificando cinco empresas: Caixa Seguridade (CXSE3), Direcional, Cury (CURY3), Intelbras (INTB3) e SLC Agrícola (SLCE3).

Os analistas concluem que, apesar da perda de ímpeto da força compradora, a análise técnica atual reafirma a atratividade de certos setores e ações na bolsa brasileira.

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