Ibovespa recua com nova ameaça de Trump contra China; Petrobras perde R$ 60 bi
Adiversidade nos mercados globais e a pressão sobre as commodities levam a um dia negativo para o Ibovespa. A incerteza econômica é agravada pela ameaça de novas tarifas impostas pelos Estados Unidos à China.
Tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos continuaram a impactar negativamente o Ibovespa nesta segunda-feira, levando o índice a um recuo de 1,31%, aos 125.588 pontos.
A queda significativa das ações da Petrobras e da Vale ocorreu em um cenário negativo para as commodities.
A nova ameaça do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre produtos chineses, acentuou as preocupações sobre uma possível recessão global e elevou a volatilidade nos mercados.
Durante o dia, o Ibovespa variou entre 123.876 e 128.411 pontos. O giro financeiro foi de R$ 23 bilhões e R$ 30 bilhões na B3 (até as 17h15).
Em Nova York, o Nasdaq subiu 0,10%, enquanto o S&P 500 caiu 0,23% e o Dow Jones teve uma queda de 0,91%.
As ações da Petrobras recuaram 5,57% (ordinárias) e 3,97% (preferenciais), puxadas pela queda do petróleo no mercado internacional. A estatal viu seu valor de mercado atingir R$ 445,8 bilhões, representando uma desvalorização de R$ 60,6 bilhões desde quarta-feira passada, data em que Trump anunciou tarifas recíprocas. A Vale teve uma queda de 1,20%.