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Ibovespa recua com cenário eleitoral no radar; índice cede mais de 4% em julho

A instabilidade política e os receios sobre tarifas comerciais impactaram negativamente o mercado financeiro brasileiro. O Ibovespa registrou queda significativa, impulsionada principalmente por ações de frigoríficos e blue chips.

Aversão a risco no mercado local aumenta nesta quinta-feira, com a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em alta, elevando receios dos investidores sobre uma possível valorização dos ativos locais.

Investidores estão atentos a desdobramentos tarifários entre Brasil e EUA, especialmente em relação a cartas enviadas por Donald Trump a empresas farmacêuticas para reduzir preços de medicamentos.

O Ibovespa fechou em queda de 0,69%, aos 133.071 pontos, variando entre 132.096 e 133.987 pontos. Em julho, o índice cedeu 4,17%.

A alta dos juros futuros contribuiu para acentuar as perdas do Ibovespa.

Ações de frigoríficos lideraram as quedas:

  • Marfrig: -10,20%
  • BRF: -5,65%
  • Minerva: -4,45%

As carnes não estão isentas de tarifas, conforme ordem executiva de Donald Trump, que confirmaram tarifas de 50% sobre o Brasil.

As blue chips também tiveram um dia negativo:

  • Banco do Brasil ON: -1,01%
  • Bradesco PN: -0,83%
  • Bradesco ON: -0,45%
  • Petrobras PN: -0,40%
  • Vale ON: -0,71%

Em contrapartida, as ações da Embraer registraram alta de 5,78%.

O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 16,9 bilhões e de R$ 21,3 bilhões na B3.

Em Wall Street, os principais índices americanos fecharam em queda:

  • Dow Jones: -0,74%
  • S&P 500: -0,37%
  • Nasdaq: -0,03%
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