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Ibovespa recua 0,21% em meio a receio sobre tarifas; na semana, tem leve alta de 0,1%

Ibovespa registra queda moderada em meio à cautela dos investidores devido às tarifas comerciais dos EUA. Volume financeiro permanece baixo, refletindo a incerteza nas negociações entre Brasil e Estados Unidos.

Ibovespa fecha em baixa nesta sexta-feira, com recuo modesto de 0,21%, aos 133.524,18 pontos. O índice teve mínima de 133.285,09 e máxima de 134.204,42 pontos no dia.

Semelhante ao desempenho semanal, que apresentou leve alta de 0,11%, no mês, o Ibovespa acumula queda de 3,84%.

O volume financeiro ficou em R$13,96 bilhões, abaixo da média diária de R$20,89 bilhões de julho e da média anual de R$24,32 bilhões.

A falta de apetite a risco é notável em meio às preocupações sobre as tarifas comerciais dos EUA, que entrarão em vigor na próxima semana. O economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, comentou que o Brasil parece estar sendo esquecido pelo governo americano.

A Confederação Nacional da Indústria prevê a perda de 100 mil empregos e uma redução de 0,2% no PIB, enquanto a Confederação Nacional da Agricultura projeta uma queda quase pela metade nas exportações para os EUA.

O mercado permanece cauteloso, aguardando desfechos nas negociações comerciais entre Brasil e EUA, enquanto Wall Street fecha com novas máximas históricas.

  • YDUQS ON (YDUQ3) caiu 4,69% após mudanças na diretoria.
  • RAÍZEN PN (RAIZ4) cedeu 1,99% com dados negativos de moagem.
  • VIBRA ON (VBBR3) avançou 3,39% e GRUPO ULTRA ON (UGPA3) subiu 2,54%.
  • VALE ON (VALE3) caiu 1,47% refletindo queda nos futuros do minério de ferro.
  • PETROBRAS PN (PETR4) teve alta de 0,13%, destacando-se em desempenho favorável.
  • ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) subiu 0,43% e BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) valorizou-se 0,85%.

A temporada de balanços dos bancos inicia na quarta-feira, com Santander e Bradesco.

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