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Ibovespa: NY e petróleo derrubam índice com guerra comercial após alívio da véspera

O Ibovespa sofre leve recuo enquanto os mercados globais reagem à queda do petróleo e às tensões comerciais entre EUA e China. Apesar disso, a alta no minério de ferro e o aumento no volume de serviços trazem otimismo ao mercado financeiro.

A queda do petróleo e das bolsas norte-americanas impacta o Ibovespa nesta quinta-feira, 10. O recuo é moderado devido à alta de 3,06% do minério de ferro em Dalian, na China.

O petróleo caiu cerca de 4,00%, com a cotação passando de US$ 71 para a faixa de US$ 60, aumentando as preocupações sobre uma atividade econômica mais baixa.

Kevin Oliveira, da Blue3, destaca que o mercado já precifica essas quedas e a situação comercial entre Estados Unidos e China requer cautela, apesar de alguns sinais de trégua.

As bolsas asiáticas subiram, acompanhando os mercados de Nova York, onde o Nasdaq teve alta de 12%, o maior ganho percentual desde 2001.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma suspensão de tarifas recíprocas por 90 dias, exceto para a China, que aumentou suas tarifas para 125%. Pequim considera novos estímulos.

Após quatro pregões de baixa, o Ibovespa subiu 3,12% para 127.795,93 pontos. Rodrigo Alvarenga, da One Investimentos, afirma que os mercados se encontram em uma "montanha russa" por causa das tarifas.

Os indicadores de inflação, como o CPI, são secundários, considerando o novo cenário tarifário. O núcleo do CPI subiu 0,1% em março. Gustavo Cruz, da RB Investimentos, destaca quedas nos combustíveis e pressões para o Fed cortar juros.

A Monte Bravo projeta que o Índice Bovespa poderia subir até 138 mil pontos apesar das incertezas. Em março, o Ibovespa teve alta de 6,10% e acumula 8,29% no ano.

Às 11h35, o Ibovespa cedia 0,69%, aos 126.919,49 pontos. Ações como Vale (VALE3) subiam 0,77%, enquanto Petrobras (PETR3;PETR4) caía quase 3,00% e Magazine Luiza (MGLU3) liderava com alta de 3,79%.

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