Ibovespa Futuro sobe à espera de falas de Haddad em meio a impasse tarifário com EUA
Ibovespa Futuro registra queda enquanto governo brasileiro se posiciona sobre tarifas comerciais dos EUA. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve fazer declarações relevantes em entrevista ao vivo.
Ibovespa Futuro inicia a terça-feira (29) com baixa, em meio a preocupações com possíveis tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
Atenções estão voltadas para a entrevista ao vivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no programa CNN 360, às 15h (horário de Brasília).
Por volta das 9h06, o contrato vencendo em agosto subia 0,15%, atingindo 133.235 pontos.
Haddad informou que Geraldo Alckmin teve uma longa conversa com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e destacou que o Brasil terá sucesso nas negociações comerciais.
Externamente, os investidores reavaliam o acordo EUA-União Europeia, considerando o impacto potencial das tarifas no crescimento e na inflação.
No mercado americano, o Dow Jones Futuro subia 0,17%, o S&P Futuro 0,23% e o Nasdaq Futuro 0,42%.
O dólar à vista estava em alta de 0,16%, cotado a R$ 5,600. Na B3, o contrato de dólar futuro avançava 0,06%, aos 5.597 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, enquanto aguardam o resultado das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, além da reunião do Fed na quarta-feira.
A Índia se tornou o maior exportador de smartphones para os EUA, conforme relatório da Canalys, refletindo mudanças na cadeia de suprimentos.
Os preços do petróleo estão estáveis após Donald Trump pressionar a Rússia por uma trégua com a Ucrânia, enquanto o minério de ferro encerrou o dia em alta na China, impulsionado por otimismo nas negociações.
(Com Reuters)