Ibovespa Futuro segue exterior e cai 2% com escalada da guerra comercial
Investidores reagem ao aumento das tarifas chinesas e aguardam dados do emprego nos EUA. Mercados globais operam em queda, gerando busca por proteção e cautela entre os agentes financeiros.
Ibovespa Futuro apresenta queda expressiva nesta sexta-feira (4), influenciado pela guerra comercial.
A movimentação segue após a China anunciar tarifas de 34% sobre produtos dos EUA, em resposta às elevações de tarifas do governo Trump. As novas tarifas chinesas começam a valer no dia 10.
Investidores globais buscam proteção e aguardam dados de emprego, além de discursos do presidente do Federal Reserve (Fed).
Às 09h04 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril caía 1,98%, a 129.195 pontos.
O presidente do Fed, Jerome Powell, debaterá o impacto das políticas de Trump na inflação e no crescimento econômico.
O relatório de emprego dos EUA será divulgado às 9h30, prevendo uma desaceleração e demissões no setor público.
No Brasil, o presidente Lula encontra o cacique Raoni Metuktire no Pará. O vice-presidente Alckmin menciona a busca por negociações no novo ambiente comercial.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro e S&P500 caem 3,49%, enquanto o Nasdaq Futuro cai 3,60%.
Na B3, o contrato de dólar futuro sobe 1,56%, a 5.750 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em baixa, enquanto os mercados da Europa continuam operando no vermelho, refletindo as perdas anteriores.
Os preços do petróleo caem, caminhando para a pior semana em meses, devido às preocupações com a demanda global.
(Com Reuters e Bloomberg)