Ibovespa Futuro recua com temores de recessão após retaliação da China a tarifas
Ibovespa Futuro cai 0,73% em meio a preocupações com tarifas comerciais entre EUA e China. Mercado aguarda também a divulgação da ata do Fed, que pode sinalizar riscos de estagflação.
Ibovespa Futuro inicia a quarta-feira (9) com queda, seguindo o desempenho negativo do exterior.
A China anunciou tarifas de 84% sobre produtos norte-americanos, válidas a partir de quinta-feira, após os EUA elevarem tarifas sobre produtos chineses para mais de 100%.
Às 09h04 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril caía 0,73%, atingindo 123.045 pontos.
Hoje, às 15h, será divulgada a ata da última reunião do Fed, que pode abordar os riscos de “estagflação”.
No Brasil, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, participa de um evento sobre reforma do Imposto de Renda às 12h. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também está em reunião da Celac em Honduras.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera com baixa de 1,77%, S&P500 desvaloriza 1,71% e Nasdaq Futuro cai 1,36%.
O dólar à vista sobe 0,72%, cotado a R$ 6,039 na compra e 6,041 na venda. Na B3, o dólar futuro de primeiro vencimento avança 0,51%, atingindo 6.067 pontos.
Na Ásia-Pacífico, mercados fecharam sem tendência definida, impactados pelas novas tarifas dos EUA.
Na Europa, as bolsas operam em baixa, sustentadas pela guerra tarifária entre EUA e China.
Os preços do petróleo caem para o menor nível em mais de quatro anos, devido a preocupações com a demanda.
As cotações do minério de ferro na China caem para a mínima de 6 meses e meio, refletindo a intensificação da guerra comercial global.