Ibovespa Futuro cai com foco em Haddad e tensões comerciais entre Brasil e EUA
Mercados reagem a tensões comerciais entre Brasil e EUA, enquanto Haddad fala sobre tarifas. Investidores também monitoram os desdobramentos da inflação e dos preços das commodities.
Ibovespa Futuro opera em baixa nesta segunda-feira (21), caindo 0,48%, cotado a 134.075 pontos. O foco está nas declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e na situação entre Brasil e EUA.
Haddad concede entrevista ao Jornal da CBN, abordando as tarifas de 50% anunciadas pelos EUA sobre produtos brasileiros, que começam a vigorar em 1 de agosto. Ele afirma que o governo brasileiro se mantém em negociação, mas ressalta que as tarifas dependem da relação entre Trump e Bolsonaro.
No âmbito diplomático, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, comentou sobre a restrição de vistos para autoridades brasileiras, enquanto o presidente Lula classificou a medida americana como arbitrária.
Lula está em visita ao Chile para a reunião “Democracia Sempre”, onde fará declarações à imprensa.
O Relatório Focus do Banco Central aponta que as projeções para a inflação de 2025 caíram para 5,10%, uma redução pela oitava semana consecutiva.
Nos mercados americanos, o Dow Jones Futuro sobe 0,21%, o S&P Futuro avança 0,22% e o Nasdaq Futuro registra alta de 0,23%.
O dólar à vista sobe 0,41%, cotado a R$ 5,611, enquanto o contrato de dólar futuro avança 0,55%.
Na Ásia-Pacífico, os mercados fecharam de forma mista, com destaque para o Japão, onde o iene teve alta após o primeiro-ministro prometer continuar no cargo mesmo após a derrota eleitoral.
Os preços do petróleo operam com leve baixa, avaliando as novas sanções europeias ao petróleo russo e suas implicações na demanda.
A União Europeia implementou seu 18º pacote de sanções contra a Rússia, visando a empresa indiana Nayara Energy.
As cotações do minério de ferro na China alcançaram seus níveis mais altos em quase 5 meses, impulsionadas por obras de grande escala.
(Com Reuters)