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Ibovespa Futuro cai com atenção a medidas para compensar IOF e exterior negativo

Ibovespa Futuro registra queda enquanto investidores reagem a mudanças na tributação e instabilidade externa. Sentimento de aversão ao risco predomina nos mercados diante de tensões geopolíticas e incertezas comerciais.

Ibovespa Futuro registra queda nesta quinta-feira (12), com investidores reagindo a um decreto do governo que revisa parte do aumento do IOF e a uma medida provisória que eleva a tributação sobre aplicações financeiras e bets.

Às 9h10 (horário de Brasília), o contrato para junho caía 0,53%, alcançando 136.645 pontos.

O decreto reduz alguns aumentos do IOF, enquanto a medida aumenta a taxação sobre bets e cria tributações em ganhos que antes eram isentos.

Essa movimentação ocorre em meio à resistência de lideranças da oposição e do presidente da Câmara, Hugo Motta, a propostas de aumento da arrecadação sem medidas “estruturais” para gastos.

No mercado externo, as tensões no Oriente Médio e a fragilidade da trégua comercial entre EUA e China ampliam o apetite por ativos seguros.

O governo dos EUA retirou funcionários do Oriente Médio devido a altos riscos de segurança. A China reafirmou o compromisso com o acordo comercial, mas Trump sinalizou possíveis tarifas de 55% sobre importações chinesas.

Os índices futuros dos EUA operam em baixa: Dow Jones -0,68%, S&P 500 -0,60% e Nasdaq -0,63%.

O dólar à vista caiu 0,07%, cotado a R$ 5,534 na compra e R$ 5,535 na venda, enquanto o contrato futuro recuou 0,03%, aos 5.556 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, refletindo as declarações sobre tarifas e o andamento das negociações comerciais.

Os preços do petróleo recuaram após uma alta na véspera, e as cotações do minério de ferro na China também caíram, à espera de mais detalhes sobre os acordos comerciais.

(Com Reuters)

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