Ibovespa Futuro cai após alta da véspera; tarifas, Selic mantida e balanços no radar
Ibovespa Futuro começa a quinta-feira em queda, refletindo preocupações com tarifas dos EUA e manutenção da Selic pelo Banco Central. Enquanto isso, balanços corporativos e dados econômicos nos EUA também influenciam o mercado.
Ibovespa Futuro inicia a sessão em baixa nesta quinta-feira (31), após alta do índice à vista na véspera. O movimento reflete as tarifas impostas pelos EUA ao Brasil. Às 9h03, recuava 0,51%, a 133.870 pontos.
O presidente Lula criticou as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando que atentam contra a soberania nacional. O ministro Mauro Vieira se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para discutir o tema.
A tarifa foi imposta por Donald Trump e exclui setores como aeronaves e energia. O Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano e sinalizou que a taxa deve permanecer nessa faixa por um período prolongado.
Entre os balanços corporativos, a Ambev divulgará resultados pela manhã, seguida de teleconferências de Bradesco e TIM. No fim do dia, resultados de Vale, CSN, Gerdau e Marcopolo entram em pauta.
No cenário internacional, investidores acompanham dados dos EUA sobre índice de preços PCE e auxílio-desemprego. O Dow Jones Futuro avança 0,21%, enquanto o dólar recua 0,34%, cotado a R$ 5,572.
A maioria dos mercados na Ásia-Pacífico fechou em baixa. O Banco do Japão manteve a taxa de juros, e investidores reavaliam tarifas dos EUA sobre importações da Coreia do Sul e Índia.
Na Europa, os mercados operam em alta, com o Stoxx Europe 600 subindo 0,4%, impulsionado por lucros positivos. O petróleo mantém-se estável, enquanto as cotações do minério de ferro na China fecharam em queda.