Ibovespa (enfim) renova máxima histórica. E o céu é o limite para a bolsa brasileira agora
Ibovespa atinge novo recorde, impulsionado por expectativas de desenvolvimento econômico. O desempenho do índice é fortalecido por dados internos e externos que suavizam preocupações com inflação e juros.
Ibovespa Renova Máxima Histórica
O Ibovespa fechou em alta de 1,76%, atingindo 138.963 pontos, e chegou a 139.419 pontos na máxima da sessão. A valorização no mês de maio é de 2,88% e, no ano, já soma 15,53%.
O índice ganhou força com as promessas do governo de um novo bloqueio de recursos e contingenciamento. Contribuiu também o cenário externo, com o acordo tarifário entre EUA e China em segundo plano.
A movimentação da carteira do Ibovespa foi de R$ 20 bilhões, superando a média diária de R$ 16,4 bilhões dos últimos 12 meses.
Segundo Lucas Almeida, especialista da AVG Capital, a alta reflete um alinhamento positivo entre dados internos e externos, com a inflação americana abaixo do esperado.
O dólar comercial avançou 1,34%, fechando a R$ 5,61, mas ainda caiu 9,24% em 2023. A maioria dos especialistas acredita que a Selic deve permanecer em 14,75% ao ano por mais tempo.
Após atingir a máxima histórica, os especialistas, como Igor Graminhani, afirmam que a próxima projeção de Fibonacci para o Ibovespa é de 144.350 pontos, com um potencial de ganho de 13,4% acima da marca atual.
Com isso, o cenário é otimista e indica um espaço significativo para novas altas no índice.