Ibovespa, dólar e S&P 500 em zonas importantes: veja o que esperar para a semana

Mercados iniciam novo ciclo em cautela, após semana de intensa volatilidade.

O Ibovespa encerrou a semana em alta, apesar da escalada protecionista dos Estados Unidos. A sinalização de que os impactos do “tarifaço” de Trump podem ser limitados trouxe alívio ao mercado local.

Em Nova York, os principais índices avançaram, com o S&P 500 registrando sua melhor semana desde novembro de 2023, impulsionado por resultados corporativos positivos e expectativas de cortes de juros.

A economia brasileira, embora com ritmo moderado, mostrou sinais de resiliência. O Boletim Focus a ser divulgado nesta segunda-feira (15) deve trazer novas pistas sobre a inflação e juros, numa situação de pressão no Banco Central.

Os investidores estão atentos à decisão de juros na zona do euro e aos dados de atividade econômica da China, essenciais para expectativas globais.

No câmbio, o dólar comercial fechou a R$ 5,07, em queda, seguindo o enfraquecimento da moeda americana. O índice DXY será relevante para o fluxo internacional de capital.

Análise técnica: O Ibovespa tenta recuperar força após correção. A alta de 3,12% na quarta-feira reforçou esse viés. Para consolidação, deve romper a faixa entre 128.170 a 128.650 pontos. Abaixo de 126.080, há risco de queda para 123.875 e 121.160.

O S&P 500 precisa romper 5.480 pontos para retomar a alta. Abaixo de 4.920, risco de cair para 4.680 e 4.100.

O Nasdaq teve forte alta, superando os 12% no dia 9. Para manter a recuperação, precisa superar 19.152 e 21.350 pontos. Se perder 18.520, o viés será de baixa.

O índice DXY mantém viés de baixa, respeitando a tendência descendente. Caso perca 99.250, suportes em 97.200 e 95.140. A recuperação pode levar a 101.870 e 103.500.

O dólar futuro segue em alta, reagindo ao testar LTA nos 5.620. Para manter essa estrutura, deve permanecer acima de 5.800, com alvos em 6.105 e 6.305. Abaixo disso, risco de queda forte.

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