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Ibovespa: de máxima histórica a temor e virada com tarifaço, índice cai 4,2% em julho

Ibovespa enfrenta turbulências em julho com alta volatilidade e queda de 4,17%, a maior desde dezembro. Tensão nas relações Brasil-EUA e tarifas impostas por Trump pressionam o desempenho do índice.

Julho traz emoções intensas para o Ibovespa, que enfrentou máxima histórica e uma queda de 4,17%, a maior desde dezembro de 2022.

A recente volatilidade foi impulsionada por tensões entre Brasil e EUA, afetando o desempenho da Bolsa brasileira.

Até o dia 4, o Ibovespa estava em alta, superando os 141 mil pontos, impulsionado por fluxo estrangeiro e otimismo sobre eleições e cortes de juros.

A situação mudou a partir do dia 6, quando o presidente Lula defendeu alternativas ao dólar nas transações do BRICS, levando a EUA a anunciar tarifas adicionais de 10% para países alinhados à política do bloco.

Trump, no dia 9, surpreendeu o mercado com uma tarifa de 50% para o Brasil, resultando em grande volatilidade no Ibovespa, que não conseguiu se recuperar desde então.

No último dia de julho, o índice caiu 0,69%, encerrando o mês em 133.071 pontos e acumulando perdas mensais significativas.

Analistas indicam que, apesar de algumas exceções que beneficiaram setores como o de aeronáutica, a incerteza política e econômica continua, especialmente devido às sanções dos EUA contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

O mercado mantém um olhar cauteloso diante das futuras negociações sobre o tarifaço.

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