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Ibovespa cai em meio a temor de recessão nos EUA, mas terminará abril com alta forte

Ibovespa sofre queda após sequência de altas, influenciado por dados desanimadores da economia americana. A desvalorização das commodities e a expectativa de recessão nos EUA acentuam a volatilidade nos mercados.

Ibovespa cai nesta quarta-feira, 30 de abril, após sete pregões seguidos de alta.

A desvalorização das commodities e a queda inesperada do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA pelo ritmo anualizado de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, influenciam o índice. A expectativa era de crescimento de 0,1%.

Analistas percebem um aumento no temor de recessão nos EUA, influenciado por tarifas do governo de Trump.

No Brasil, o Ibovespa iniciou o dia em 135.094,43 pontos, mas às 11h38, caiu 0,62%, para 134.258,62 pontos.

As bolsas americanas, como o Nasdaq, caem cerca de 2,00%, e a queda do petróleo é de 1,40%. O minério de ferro também registrou baixa de 0,78% após dados fracos de PMIs chineses.

Felipe Moura, da Finacap, sugere que o Banco Central brasileiro pode reduzir a Selic para 0,25% pontos percentuais devido a fatores deflacionários.

Kevin Oliveira, da Blue3, destaca que a situação dos EUA pode favorecer uma redução dos juros, impactando positivamente ativos brasileiros. Contudo, alerta que um desaquecimento econômico mundial é preocupante.

Expectativa de indicadores pesa sobre o mercado, com destaque para o PMI chinês e balanços de empresas como Petrobras e Braskem.

Ontem, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,06%, aos 135.092,99 pontos. O índice continua em trajetória de alcançar o melhor desempenho mensal desde 2020.

Taxa Pnad Contínua foi de 7,0%, e o superávit primário de março foi de R$ 3,588 bilhões, maior desde 2022.

No setor bancário, Sanbrasil teve lucro de R$ 3,861 bilhões, enquanto a WEG registrou lucro de R$ 1,546 bilhões, mas sua ação caiu 10,48%.

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