Ibovespa cai e perde os 135 mil após nova ofensiva dos EUA e de olho em pesquisa
Ibovespa apresenta queda em meio a novas tarifas impostas pelo governo americano e desvalorização das ações de estatais. A atenção do mercado se volta para as reuniões entre o governo brasileiro e o setor produtivo após ameaças de tarifas sobre produtos brasileiros.
Ibovespa registra desvalorização devido à nova ofensiva do governo americano sobre tarifas ao Brasil e recuo do petróleo.
Na manhã desta quarta-feira, 16, o índice caiu 0,40%, alcançando 134.711,40 pontos. Ações de estatais, como Eletrobras (-1,09%/PNB e -0,71%/ON) e Banco do Brasil (-2,01%), estiveram entre as maiores quedas. Petrobras também caiu mais de 1%.
A alta do minério de ferro (+1,05%) em Dalian não foi suficiente para reverter a tendência negativa. O Índice Bovespa poderia interromper sete quedas seguidas, segundo Alvaro Bandeira da Apimec Brasil, que alerta para a possibilidade de perdas maiores.
Rodrigo Alvarenga, da One Investimentos, destaca que o cenário está mais negativo devido a fatores variados. O índice cedeu cerca de 760 pontos, oscilando entre 135.478,19 pontos e 134.663,06 pontos.
A nova investigação sobre práticas comerciais brasileiras ordenada por Trump inclui temas como comércio digital e serviços de pagamento eletrônico. Após uma reunião no governo brasileiro, ainda não há decisão de retaliar.
A Pesquisa Genial/Quaest revelou leve melhora na aprovação do presidente Lula, de 40% para 43%, refletindo a percepção pública sobre as tarifas de Trump.
O impasse do IOF e a aprovação da PEC dos precatórios, que reabre o prazo para parcelamento de dívidas, também estão em foco nesta quarta-feira.
Na terça, o Ibovespa fechou em 135.250,10 pontos, com uma queda de -0,04%.