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'IA determinará o futuro da desigualdade', diz autor do livro 'Co-Inteligência'

Ethan Mollick, autor do livro "Co-Inteligência", discute as duas abordagens para integrar a inteligência artificial no trabalho, revelando seu impacto na produtividade e na desigualdade de renda. Com um lançamento programado para 2 de junho no Brasil, ele destaca como a IA pode transformar funções e oferecer oportunidades, especialmente em ambientes educacionais.

Ethan Mollick, professor da Universidade da Pensilvânia, apresenta no livro "Co-Inteligência", lançado no Brasil em 2 de junho, duas formas principais de trabalhar com inteligência artificial (IA): centauro (onde humano e máquina têm funções distintas) e ciborgue (com integração profunda entre humano e máquina).

Mollick observa que a IA aumenta a performance de alunos e funcionários de baixa performance, o que pode influenciar a desigualdade no futuro. Ele discute as implicações de como a IA pode transformar, mas não necessariamente eliminar, empregos e se pode ajudar a criar novas funções.

Sobre o acesso à tecnologia, ele argumenta que no Brasil as pessoas têm acesso igual às mesmas ferramentas de IA que países desenvolvidos, podendo ajudar a fechar lacunas. Porém, ele observa que a IA apresenta riscos, como a criação de armas químicas.

A IA já demonstrou ser útil na geração de ideias inovadoras, mas a execução dessas ideias ainda depende de ação humana. Mollick ressalta que a IA deve ser usada nas escolas com orientação dos professores para evitar distrações e maximizar o aprendizado.

Principais pontos discutidos na conversa:

  • A IA ajuda a nivelar o desempenho acadêmico.
  • Transformação de trabalhos em vez de substituição.
  • A IA pode criar oportunidades para o empreendedorismo.
  • Regulação da IA está diminuindo em várias regiões devido à corrida tecnológica global.
  • A interação entre IA e humanos é crucial para inovação.

Conselho de Mollick: Usar a IA com frequência para explorar suas capacidades.

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