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Humanos são naturalmente monogâmicos? E faz mesmo sentido ter um parceiro só?

A discussão sobre monogamia e poliamor ressurge em meio a mudanças culturais e sociais. Estudos evolutivos e relatos pessoais revelam a complexidade das relações humanas e as variações nos arranjos românticos.

Monogamia vs. Poliamor: A natureza dos relacionamentos humanos é questionada em meio a aplicativos de namoro e novos rótulos.

Alina, uma romena em Londres, explora o poliamor e questiona por que a sociedade adota a monogamia. Estudando parentes primatas, como gorilas (polígamos) e chimpanzés (com acasalamento múltiplo que confunde a paternidade), percebemos que os humanos possivelmente iniciaram com um sistema semelhante.

Com mudanças climáticas há dois milhões de anos, surgiu a necessidade de formar grupos grandes para proteção, levando à monogamia, pois a criação de bebês exigia o investimento de mais de um pai.

Entretanto, a monogamia pode ser difícil de manter. Enquanto algumas espécies são monogâmicas e fiéis, como os gibões, os humanos enfrentam desafios em grupos grandes.

A química do amor é mediada por oxitocina e dopamina, que influenciam a atração e o vínculo. Apesar da monogamia ser comum, arranjos não monogâmicos, como a poliandria, provam ser viáveis em diversas culturas, proporcionando benefícios econômicos e genéticos.

Desafios existem na não monogamia, exigindo tempo e energia emocional, mas casais poliamorosos, como Alina, encontram valor em diálogos que fortalecem relacionamentos.

No fim, a pergunta persiste: somos naturalmente monogâmicos? A resposta é um sim e um não; humanos exibem uma flexibilidade em seus relacionamentos, adaptando-se às suas circunstâncias sociais e ambientais.

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