Hugo Motta afirma que há ‘convergência’ na Câmara para PEC da segurança pública
Câmara dos Deputados se prepara para discutir PEC da Segurança Pública, buscando fortalecer o combate ao crime organizado. Apesar do apoio unânime, a proposta enfrenta resistência de alguns parlamentares devido a suas implicações.
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, destacou a urgência da PEC da Segurança Pública, comparando a situação do Brasil a um “paciente com câncer grave” que precisa de “tratamento enérgico”.
A proposta visa fortalecer a atuação da União no combate ao crime organizado, alterando as atribuições da Polícia Federal e criando a Polícia Viária Federal.
A PEC será protocolada na próxima semana e iniciará seu trâmite na Comissão de Constituição e Justiça, seguida por uma comissão especial.
Os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Gleisi Hoffmann (Relações Internacionais) demonstraram otimismo sobre o debate, enfatizando a responsabilidade do Poder Executivo e Legislativo em discutir a segurança pública.
Apesar do apoio, a PEC enfrenta oposição de alguns parlamentares que levantam preocupações sobre suas implicações. O Ministério da Justiça considera a proposta “madura” e pronta para discussão.
Aspectos polêmicos incluem:
- Ampliação das funções da Polícia Federal
- Criação de uma nova força policial federal
A proposta também pretende constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e ampliar as competências das Guardas Civis Municipais.
O Ministério da Justiça reafirma que a tramitação da PEC é prioridade e busca avanços significativos nas políticas de segurança pública.
Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias