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Hora de empilhar as ações? Entenda por que investidores pisaram no freio

Mercados financeiros enfrentam dia morno com leve queda do Ibovespa e desvalorização do real. Apesar do recuo de Trump nas tensões comerciais, investidores continuam cautelosos com a volatilidade nas bolsas.

Mercados em rotina "normal": A bolsa brasileira teve um dia de pregão estável nesta terça-feira (15), com o Ibovespa fechando em queda de 0,16%, aos 129.245 pontos.

O ganho na semana é de 1,22%, mas no mês de abril, a queda é de 0,78%. No acumulado do ano, a alta é de 7,45%, após atingir 10,4%.

Após tensões entre EUA e China, Donald Trump recuou em sua postura tarifária, buscando conciliar interesses. Contudo, a renda variável ainda apresenta pouca atratividade para investidores brasileiros, com giro de apenas R$ 15 bilhões, abaixo da média de R$ 16,4 bilhões.

Enquanto a trégua nas disputas não garante paz, o dólar comercial subiu 0,67%, fechando a R$ 5,89. O acumulado do mês indica desvalorização de 3,24% do real contra a moeda americana.

Marcelo Azevedo, da OnField Investimentos, aponta que o Brasil é visto como vulnerável no cenário geopolítico atual.

A pressão por ativos de renda fixa continua, e a incerteza impede que o mercado de ações veja novas quedas acentuadas. Os investidores estrangeiros têm retirado recursos da B3, com saques em série por dez pregões consecutivos.

Por outro lado, investidores institucionais brasileiros estão aproveitando a liquidação de ativos, registrando aportes positivos de R$ 4,3 bilhões em abril.

Essa movimentação reflete uma nova estratégia, já que investir em bolsas internacionais sob a administração Trump não parece tão lucrativo como antes.

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