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Holanda aumenta pressão e proíbe entrada de ministros extremistas de Israel

Holanda declara ministros israelenses como indesejados, intensificando pressão sobre o governo de Tel Aviv. A medida ocorre em meio a crescentes preocupações sobre a crise humanitária na Faixa de Gaza e as ações dos dois políticos.

Holanda proíbe entrada de ministros israelenses: O governo holandês declarou os ministros Bezalel Smotrich (Finanças) e Itamar Ben-Gvir (Segurança Nacional) como pessoas non gratas, em resposta às ações de Israel na Faixa de Gaza.

A medida foi anunciada pelo chanceler Caspar Veldkamp em 28 de agosto, em meio a críticas à crise humanitária na Palestina. O governo alegou que os ministros incitaram a violência contra palestinos e apoiaram a expansão ilegal de assentamentos.

A Holanda já havia apoiado, em junho, uma iniciativa para sancionar os ministros no Conselho da União Europeia, mas a proposta não avançou. A Eslovênia também tomou a mesma decisão em 17 de julho, tornando-se o primeiro país da UE com essa medida.

Ben-Gvir criticou a decisão, afirmando que em um lugar onde terroristas são bem-vindos, ministros judeus são indesejados. Smotrich, por sua vez, alegou que a Europa está sucumbindo ao antissemitismo e ao islamismo radical.

O ministério holandês expressou interesse em ajudar a população de Gaza, enquanto organizações humanitárias alertam sobre um iminente estado de fome. A crise se intensificou desde março, quando Israel restringiu severamente a entrada de alimentos.

Recentemente, Israel anunciou pausas nos bombardeios para permitir a entrada de ajuda, uma decisão criticada por Ben-Gvir e vista como uma capitulação às pressões externas.

Smotrich, que causou polêmica com declarações sobre a redução da população palestina, e Ben-Gvir enfrentam a instabilidade política em sua coalizão governista.

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