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'Hitler estava destruído, seu rosto era uma máscara de medo e confusão': como foram os últimos dias do líder nazista há 80 anos

A morte de Hitler em 30 de abril de 1945 marcou o colapso do regime nazista, mas muitos mitos ainda cercam as circunstâncias de seu fim. Especialistas reconstituem os últimos dias do ditador em seu bunker enquanto a derrota alemã se tornava iminente.

Rádio Hamburgo anuncia a morte de Adolf Hitler em 1º de maio de 1945, informando que ele "lutou até seu último suspiro contra o bolchevismo".
A BBC confirmou a notícia, mas a versão inicial se revelou falsa; Hitler realmente morreu no dia anterior, suicidando-se em seu bunker.

O fim da Alemanha nazista estava próximo em 1944, com a invasão da Normandia e o avanço soviético. Hitler, no entanto, se recusava a se render e, em janeiro de 1945, retornou a Berlim, onde passou a maior parte de seus últimos dias.

O Führerbunker era um espaço claustrofóbico e desconfortável, e a rotina de Hitler incluía longos monólogos e briefings com generais. À medida que a guerra se tornava insustentável, ele finalmente admitiu que as forças estavam derrotadas.
Repreendeu generais por traições e, mesmo em meio à desolação, decidiu não fugir.

Após se casar com Eva Braun em 29 de abril, Hitler ditou seu testamento político e determinou que seus corpos fossem queimados. No dia 30, juntos, tomaram cianeto e Hitler se suicidou com um tiro.

Os corpos foram incinerados em um buraco no jardim. O ditador temia o que ocorreria se fosse capturado ou se seu corpo fosse exibido. Apesar das evidências, teorias da conspiração surgiram ao longo das décadas, sugerindo que ele teria escapado para a América do Sul, uma ideia alimentada pela desinformação soviética.

De acordo com historiadores, essas teorias contradizem a necessidade de Hitler por reconhecimento e apreço. Ele preferiu morrer a viver em isolamento.

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