Heurística, efeito cobra e a perversidade de longo prazo
A proposta de lei que garante estabilidade no emprego para mulheres que denunciam assédio pode ter consequências negativas inesperadas. A iniciativa revela a complexidade dos incentivos perversos presentes em legislações mal elaboradas.
Em maio, iniciam aulas de heurística para crianças. A heurística é um atalho mental para tomar decisões e minimizar riscos.
A Bright Minds apoiará 15% de alunos carentes nas aulas. Um exemplo de heurística é aumentar a demanda quando a oferta é aceita rapidamente, como fez com Tito Santos.
A proposta de desconto é voltada a deputados e senadores. O projeto de lei complementar 158/2024 da deputada Rogeria Santos garante estabilidade de 6 meses para mulheres que denunciam assédio sexual.
Se a mulher se sentir desconfortável, a estabilidade se converte em indenização dobrada. Essa lei, em vez de proteger, pode eliminar a mulher do mercado. Incentivos perversos são consequências inesperadas de legislações.
Exemplos incluem o efeito cobra na Índia e o Imposto da Janela na Inglaterra, que resultaram em efeitos negativos. A heurística ensinada às crianças destaca a importância de analisar resultados, não apenas intenções.
Outro caso foi o programa Hoy No Circula na Cidade do México, que aumentou a poluição ao restringir a circulação de carros. Andrew Feinstein menciona em seu livro como serviços privados podem ter consequências desastrosas.
A perversidade das leis pode ser intencional. Projetos que favorecem indivíduos, como o acesso ao banheiro, podem ter consequências negativas para mulheres. Reações ao apoio de Tabata Amaral e ao congelamento do salário mínimo por Armínio Fraga também levantam questões sobre as verdadeiras intenções por trás das leis.