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Heterogeneidade do Brics constitui força e não ponto de fraqueza, diz Cebri

Análise do Cebri destaca a importância da heterogeneidade do Brics para o Brasil e sua capacidade de ampliação do bloco. O documento aponta que a inclusão de novos países pode trazer oportunidades econômicas e diplomáticas em um cenário global complexo.

A heterogeneidade do Brics é vista como uma força pela análise do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). A inclusão de novos membros exige •autonomia• e •pluralidade de alianças• do Brasil no grupo.

O documento intitulado “Por que o Brics é estratégico para o Brasil” alerta que a ampliação do bloco pode trazer benefícios econômicos e diplomáticos ao país em um cenário global complexo.

A reunião de chanceleres do Brics, que ocorre no Rio de Janeiro, destaca a importância da pluralidade do bloco.

  • O Brics foi criado em 2009 e inclui originalmente Brasil, China, Rússia e Índia. A África do Sul se juntou em 2011.
  • Novos membros incluem Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

De acordo com o Cebri, o Brasil deve:

  • Preservar sua posição de autonomia e defesa do multilateralismo.
  • Valorizar o Brics como espaço de diálogo e cooperação.

A análise destaca o potencial econômico da expansão do Brics para a reconfiguração das relações comerciais do Brasil. O país exporta mais para a Ásia do que para os EUA e a UE.

O aumento da demanda por alimentos e recursos naturais nos países do Brics pode beneficiar as exportações brasileiras.

Além disso, o Brics representa um ajuste histórico na ordem econômica mundial, promovendo o papel do Brasil nas novas dinâmicas de governança global.

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