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Heleno nega que infiltrou de agentes da Abin em campanhas eleitorais

General Augusto Heleno nega acusações de monitoramento ilegal em campanhas eleitorais. O ex-ministro do GSI afirma que sua intenção era evitar ações violentas como a facada em Bolsonaro em 2018.

General Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, negou nesta 3ª feira (10.jun.2025) ter solicitado a infiltração de agentes da Abin em campanhas eleitorais de 2022 durante depoimento no STF.

Ele afirmou que pediu apenas o monitoramento de candidatos para evitar violência, citando a facada em Bolsonaro em 2018.

A PGR acusa Heleno de agir com o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, para usar ilegalmente a estrutura da agência nas eleições de 2022.

Heleno, que é réu no processo, utilizou seu direito ao silêncio durante o interrogatório. Ele só respondeu perguntas de seu advogado, Matheus Milanez.

O general negou ter contribuído para a desinformação sobre as urnas eletrônicas, afirmando que suas declarações buscavam ação imediata em um momento político crítico.

Os interrogatórios no STF começaram em 9.jun e devem ser finalizados até 13.jun. Estão sendo ouvidos os réus do núcleo crucial da ação penal por tentativa de golpe de Estado, visando impedir a posse de Lula.

Até 10.jun, já foram interrogados: Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres.

Os interrogatórios são públicos e transmitidos ao vivo, garantindo acesso à sociedade sobre o andamento do processo.

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