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Helder Barbalho defende sistema financeiro como indutor da economia verde

Governador destaca necessidade de financiamento para a transição ecológica e apresenta avanços em infraestrutura para a COP30 em Belém. Ele enfatiza o papel do setor financeiro na promoção de soluções sustentáveis e na proteção da Amazônia.

Helder Barbalho, governador do Pará, defendeu que o setor financeiro brasileiro deve ser um indutor da transição ecológica durante o Febraban Tech 2025.

A declaração ocorreu em um painel sobre as preparações para a COP30, que acontecerá em Belém no final do ano, com participação do presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa.

Luiz Lessa apresentou dados sobre a Amazônia:

  • 27 milhões de moradores, com 70% em áreas urbanas.
  • IDH mais baixo do Brasil, 4 pontos abaixo da média nacional.

Lessa destacou problemas como saneamento, transporte e necessidade de uma matriz energética mais ampla.

Barbalho afirmou que a sustentabilidade é uma agenda transversal e econômica que deve incluir:

  • Financiamento à pecuária e agricultura de baixas emissões.
  • Pagamento por serviços ambientais.
  • Restauro florestal e desenvolvimento da bioeconomia.

O governador citou os impactos econômicos das enchentes no Rio Grande do Sul, com prejuízos superiores a R$ 50 bilhões, como exemplo para políticas climáticas urgentes.

Ele respondeu a críticas sobre a infraestrutura de Belém, ressaltando que problemas de saneamento são comuns no Brasil e na América Latina.

Quanto à COP30, Barbalho garantiu que Belém terá mais de 50 mil leitos disponíveis, sendo:

  • 39 mil leitos consolidados em novos hotéis e escolas.
  • Uma vila provisória para líderes convertida em centro administrativo.
  • Aumento de listagens digitais de aluguel de 700 para 19 mil leitos.

Apesar de denúncias sobre preços abusivos, ele acredita que a ampla oferta permitirá evitar práticas prejudiciais.

Barbalho também destacou o papel do Pará na produção agropecuária sustentável, com 75% da floresta preservada e a implementação de rastreabilidade na pecuária até 2026.

Ele finalizou enfatizando a importância do diálogo com empresas e governos comprometidos com a sustentabilidade, citando exemplos como a Califórnia e o Texas.

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