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Heineken mitiga impacto na demanda com crescimento na África e no Oriente Médio

Heineken registra queda de 2,1% nas vendas de cerveja no primeiro trimestre, superando expectativas. O crescimento na Ásia e na África ajudou a compensar a baixa demanda nas Américas e na Europa.

Heineken reporta queda de volumes de cerveja, mas abaixo da expectativa.

No primeiro trimestre, a cervejaria viu uma queda de 2,1% nas vendas, impactada pela Páscoa atrasada. Contudo, o resultado foi melhor do que o projetado por analistas.

As ações da Heineken subiram até 3% nas negociações em Amsterdã, acumulando alta de aproximadamente 12% desde o início do ano.

Quedas na Europa e nas Américas foram compensadas por crescimento na Ásia-Pacífico e na África e Oriente Médio.

  • Na Nigéria, volumes superaram a média do mercado;
  • Vendas cresceram no Egito e Argélia;
  • O Vietnã recupera-se com boas vendas durante o festival Tet.

Nos Estados Unidos, os volumes caíram devido a gastos fracos de consumidores hispânicos. A Heineken enfrenta desafios com tarifas e prevê continuidade de volatilidade macroeconômica.

Apesar dos desafios, a perspectiva para 2025 se mantém, prevendo um crescimento de lucro operacional entre 4% e 8%.

Edward Mundy, da Jefferies, destaca sinais positivos em mercados como Vietnã, México, Brasil e Índia.

Duncan Fox, da Bloomberg Intelligence, observa que a estratégia de marcas premium está atraindo consumidores, com a Heineken representando 27% do volume total e crescendo 4,6% organicamente.

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