Heineken ajusta estratégia no Brasil ante enfraquecimento de portfólio econômico
Heineken ajusta estratégia no Brasil em resposta à volatilidade do mercado de cervejas. A empresa busca reequilibrar seu portfólio e aumentar a participação nas vendas de marcas premium.
Heineken ajusta estratégias no Brasil devido ao enfraquecimento de portfólios populares de cerveja.
Executivos globais da Heineken apresentaram os desafios enfrentados no Brasil durante teleconferência em 28 de agosto.
Dolf van den Brink, CEO da Heineken, afirmou que o mercado brasileiro está crescendo menos do que esperado, resultando em ajustes de volume e estoques.
A receita líquida da Heineken Brasil caiu um dígito médio, e o volume total de cerveja teve queda de um dígito baixo, principalmente na categoria economy.
Globalmente, a Heineken teve uma queda de 1,2% no volume no primeiro semestre, mas a marca Heineken cresceu 4,5%.
Nas Américas, a receita líquida caiu 0,8%, sendo o Brasil um dos fatores que prejudicaram a região.
Por outro lado, o mercado começou a responder positivamente no segundo trimestre com vendas em marcas premium, como Heineken e Amstel.
Uma recomposição de preços em junho deve aumentar os retornos por hectolitro no segundo semestre.
O otimismo persiste na Heineken, com a expectativa de boas tendências no Brasil e México, além do crescimento da marca Eisenbahn.
O cenário econômico impacta o poder de compra dos consumidores, mas fundamentos de demanda por cerveja permanecem fortes.
A Europa enfrenta um declínio de 4,7% nas vendas, e a Heineken espera melhorias nos volumes globais no segundo semestre.
No segundo trimestre, a receita foi de 7,64 bilhões de euros, uma queda de 4,1% em relação ao ano anterior.