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Harvard processa governo Trump para barrar corte bilionário no financiamento

Harvard busca judicialmente reverter cortes de US$ 2,2 bilhões em financiamento feito pelo governo Trump. A universidade argumenta que as exigências do governo são ilegais e ameaçam sua independência acadêmica.

Universidade Harvard processa governo Trump nesta segunda-feira (21) para bloquear um corte de US$ 2,2 bilhões no financiamento.

O reitor de Harvard, Alan Garber, afirmou que a medida é ilegal e ultrapassa a autoridade do governo.

Em sua ação, Harvard menciona vários departamentos, incluindo Educação, Saúde, Justiça, Energia e Administração de Serviços Gerais. Até o momento, o governo Trump não se pronunciou.

Segundo o Wall Street Journal, o governo avalia cortar mais US$ 1 bilhão no financiamento, afetando pesquisas na área da saúde.

A tensão aumentou após Harvard divulgar uma carta do governo com exigências para manter o financiamento, que a universidade rejeitou, alegando que isso comprometeria sua independência e direitos constitucionais.

O governo Trump congelou o financiamento e ameaçou retirar a isenção fiscal da universidade, além de exigir informações sobre vínculos estrangeiros de alunos e professores.

Desde sua posse, Trump tem pressionado universidades dos EUA, especialmente Harvard, sobre a gestão de protestos pró-Palestina e acusações de antissemitismo.

A Universidade Columbia, um dos primeiros alvos, cedeu a algumas exigências do governo, enquanto Harvard resiste. O movimento de ceder está sendo criticado por encorajar mais ataques governamentais.

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