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Harvard é antissemita e aceita quem quer destruir país, diz Trump

Trump reforça críticas a Harvard e ameaça cortar verbas federais. Universidade processa o governo em resposta ao bloqueio e à busca por revogação de isenção fiscal.

Donald Trump criticou Harvard, chamando-a de "instituição de extrema-esquerda e antissemita", em post em sua plataforma Truth Social nesta quinta-feira (24).

A crítica seguiu após a universidade entrar na Justiça contra um bloqueio de verbas de seu governo.

Trump classificou Harvard como um "desastre liberal" e afirmou que a instituição admite "estudantes do mundo todo que querem destruir nosso país".

Esse ataque se insere em um embate maior entre a Casa Branca e universidades, especialmente Harvard.

Na quarta-feira (23), Trump assinou um decreto focado na certificação das instituições de ensino superior, condicionando o acesso a empréstimos federais.

O objetivo é sufocar financeiramente as universidades que não se submeterem a suas exigências, como Harvard, que tenta reverter os cortes através de um processo judicial.

Na semana passada, Trump já havia chamado Harvard de piada e ameaçado cortar seu financiamento, alegando que "não deveria receber fundos federais".

Adicionalmente, o governo pediu à Receita Federal a revogação do status de isenção fiscal da universidade, com uma decisão prevista para breve.

Harvard foi a primeira universidade a contestar as ameaças do governo, recusando-se a cumprir exigências como uma auditoria das opiniões de estudantes e professores.

Em retaliação, Trump anunciou o congelamento de US$ 2,2 bilhões em fundos federais e exigiu um pedido de desculpas da instituição.

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