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Haddad vence Motta e Alcolumbre e vai manter parte da alta do IOF

Haddad consegue manter parte da alta do IOF, apesar da pressão do Congresso. O aumento, embora menor do que o inicialmente proposto, impactará operações de crédito e compras internacionais.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), conquista vitória política.

Haddad manteve parte do decreto que aumenta a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), apesar do ultimato dos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Motta e Alcolumbre haviam exigido a revogação do decreto, que entrou em vigor em 2 de junho de 2025, com prazo até 10 de junho. Motta chegou a insinuar a votação de um projeto para derrubar a medida, alegando que o Congresso é contra aumento de impostos.

No entanto, após reunião, Motta e Alcolumbre alegaram vitória por uma revisão do decreto e compromissos de revisão de gastos públicos. Resultados práticos: haverá aumento de impostos, mas menor do que o inicialmente solicitado.

  • A alíquota do IOF sobre operações de risco sacado: desejada de 0,98%, com corte de 80%, ainda irá impactar setores que antecipam recebíveis.
  • IOF sobre compras com cartões internacionais: afetará viajantes e consumidores de sites internacionais, impactando principalmente a classe média e os mais pobres.

Para compensar a redução do escopo do decreto, haverá aumento de impostos em outra área: as empresas de apostas passarão de 12% para 18%, com data de início ainda indefinida.

Assista à fala de Haddad a jornalistas (27min).

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