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Haddad sugere uso responsável do novo consignado, com 'troca de dívida mais cara ou com agiota'

Ministro enfatiza a responsabilidade no uso do novo crédito consignado, ressaltando sua potencialidade para refinanciar dívidas com juros elevados. Haddad também menciona a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda como uma estratégia complementar para impulsionar a economia.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, visitou o Rio e defendeu o novo crédito consignado para trabalhadores CLT como um dos principais instrumentos do governo Lula para movimentar a economia.

Haddad falou a operários em Paracambi (RJ) e enfatizou o uso responsável do consignado. Ele sugeriu que pode ser uma forma de trocar dívidas caras, como com agiotas ou outros bancos, por empréstimos com taxas menores.

“Se você escolher bem o banco de onde vai tomar o dinheiro, é importante. Não é para sair tomando dívida sem ter ideia do que fazer,” afirmou o ministro. Ele destacou que, com atenção às taxas, é possível pagar metade do juro atual.

Além disso, Haddad mencionou que o presidente Lula está "jogando em várias frentes" na política econômica. O projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil foi um dos tópicos abordados. Segundo ele, quem ganha entre R$ 5 mil a R$ 7 mil pagará menos impostos.

Embora o consignado CLT não tenha teto fixo de juros, é atraente por ser garantido pelo FGTS, resultando em taxas inferiores a outros empréstimos. Por outro lado, a agiotagem é ilegal e impõe juros abusivos, exacerbando a dívida rapidamente.

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