Haddad revela que a política econômica se subordina à reeleição de Lula
Haddad sugere que medidas econômicas serão tomadas em prol da reeleição de Lula, levantando preocupações sobre a responsabilidade fiscal. Paralelos com a era Dilma ressaltam a vulnerabilidade das bases institucionais da política econômica.
Ministro da Fazenda critica oposição durante evento do PT
Em um evento recente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou: “O ano que vem nós vamos dar trabalho para essa extrema direita escrota (sic) que está aí”. Ele também insinuou que o presidente Lula voltará a assumir o Palácio do Planalto.
A declaração levantou preocupações em duas áreas: econômica e institucional.
Na esfera econômica, a fala de Haddad remete a uma declaração polêmica da ex-presidente Dilma Rousseff em 2013, onde dizia que “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”. A gestão de Dilma levou a um colapso das finanças públicas e à recessão severa entre 2014 e 2016.
A situação atual é semelhante, com o governo anunciando medidas de estímulo que aumentam os gastos públicos em um momento de queda na popularidade de Lula. Medidas antes planejadas para não constar no orçamento podem ser pressionadas a serem incluídas, sugerindo um afrouxamento da meta fiscal.
Os problemas fiscais são graves, mas a deterioração institucional é ainda mais preocupante. A função do ministro da Fazenda é garantir a estabilidade econômica, mas a subordinação desse objetivo à reeleição de Lula indica fragilidade nas bases institucionais da política econômica.
Assim, a política econômica parece priorizar a reeleição do presidente em vez de promover um crescimento sustentável para o país.
Conclusão: A situação atual sugere que o “diabo já está feito” com potencial impacto negativo a longo prazo.