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Haddad prevê recuo de Trump na taxação ao Brasil: ‘Vai encarecer o café da manhã americano?’

Ministro da Fazenda destaca a importância de negocições rápidas com os EUA e questiona a lógica das novas tarifas. Haddad defende que a taxação pode prejudicar também a economia americana e busca a superação da crise com seriedade.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de taxar produtos brasileiros em 50% a partir de agosto.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Haddad afirmou que não acredita na possibilidade de o Brasil não superar essa situação, pois isso também prejudicaria a economia americana.

Ele questionou as motivações por trás da taxação, já que os EUA não responderam à proposta brasileira anterior de 10%. Destacou que a nova taxa é incoerente e, segundo ele, reflete um lobby das empresas de cartão de crédito.

Haddad trouxe à tona a questão do desmatamento, criticando como os EUA poderiam penalizar o Brasil, apesar de apoiarem o ex-presidente Bolsonaro, que contribuiu para o aumento desse problema.

Ele mencionou a influência da extrema direita bolsonarista nas relações comerciais, sugerindo que os EUA estão aproveitando essa vulnerabilidade.

O ministro ressaltou a importância do prazo até 1º de agosto e pediu um diálogo eficaz para evitar prejuízos. Segundo ele, a produção econômica está interligada e taxar produtos como sucos, café e carne encareceria a vida dos americanos.

Haddad finalizou afirmando que uma força-tarefa rápida é necessária para resolver a situação, solicitando um mapeamento claro dos pontos críticos e a necessidade de diálogo respeitoso para que o Brasil não sofra com as decisões do governo americano.

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