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Haddad: Plano de contingência ao tarifaço inclui socorro aos mais afetados e medidas estruturantes

Medidas de contingência para minimizar efeitos do tarifaço dos EUA serão apresentadas ao presidente Lula e precisarão de aprovação do Congresso. Haddad garante que ações estarão prontas rapidamente após a decisão, mas isenções fiscais não estão em vista.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (29) que a maioria das medidas do plano de contingência para ajudar empresas afetadas pelo tarifaço dos EUA depende de aprovação do Congresso Nacional.

Haddad afirmou que, uma vez que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decida adotar alguma ação, essa estará pronta em 24 ou 48 horas.

O plano inclui medidas de curto, médio e longo prazos, focando no socorro às empresas e no fortalecimento das exportações brasileiras. No entanto, isenção fiscal para empresas não está em consideração. Haddad ressalta que é "difícil antecipar medidas" sem a decisão dos EUA.

Ele acredita que não haverá obstrução no Legislativo, já que o Congresso deve apoiar as medidas necessárias para ajudar os setores afetados. Haddad destacou a recente aprovação da Lei de Reciprocidade como um indicativo positivo.

O ministro também salientou que o Congresso terá liberdade para aperfeiçoar as propostas do governo e que a decisão sobre o plano de contingência não precisa ser imediata. "Lula tomará a decisão no momento que achar oportuno", afirmou.

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