Haddad pede responsabilidade fiscal do Legislativo e Judiciário e diz que conversa com Motta sobre o tema
Haddad enfatiza a importância da responsabilidade fiscal conjunta entre os poderes para garantir a estabilidade econômica. Ele também destaca a necessidade de reformas tributárias para aumentar a competitividade e impulsionar o crescimento no Brasil.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discute responsabilidade fiscal
Na segunda-feira, Haddad conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, sobre a importância da responsabilidade fiscal ser uma atribuição compartilhada entre Executivo e Legislativo.
O ministro destacou que medidas do Congresso e Judiciário afetam a agenda fiscal, citando exemplos como:
- R$ 50 bilhões em emendas parlamentares;
- Reforço do Fundeb;
- Aumento dos precatórios;
- Reconhecimento do ICMS pelo STF na base de cálculo do PIS/Cofins.
Ele acredita que a responsabilidade fiscal não deve recair apenas sobre o Executivo, pois outras medidas podem afetar ainda mais a economia.
Haddad afirmou que o Brasil pode crescer apostando no consumo das famílias e nos investimentos, mesmo diante de turbulências geopolíticas.
Esse crescimento depende de reformas, como a Reforma Tributária, que visa aumentar a produtividade ao mudar o foco de competitividade para empresas mais inovadoras.
O ministro declarou que com a nova estrutura, as exportações serão desoneradas automaticamente, evitando a retórica enganosa dos estados.
Sobre o crescimento, Haddad mencionou a reglobalização, enfatizando a importância da descentralização das cadeias produtivas e da consideração de temas ambientais na nova abordagem econômica do Brasil.