Haddad nega excluir Secom de alta do IOF e diz que decisão foi de Lula
Haddad defende a decisão de aumentar o IOF e esclarece falhas na comunicação interna do governo. Ele confirma que a modificação passou por discussões diretas com o presidente Lula, sem a participação da Secom.
Ministro da Fazenda rebater críticas sobre aumento do IOF
Fernando Haddad defendeu que a mudança no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) foi debatida “na mesa” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem a inclusão da Secom (Secretaria de Comunicação).
Críticas foram direcionadas ao governo devido à falta de uma estratégia de comunicação sobre o aumento tributário, que vazou antes do anúncio oficial.
Durante entrevista ao O Globo, Haddad afirmou que a Secom não participou dos relatórios bimestrais e que o presidente decide quais ministros são convocados para discutir temas.
A mudança foi anunciada como uma forma de injetar R$ 20,1 bilhões nos cofres públicos em 2025. No entanto, o ministério recuou na alíquota para investimentos de fundos nacionais no exterior.
O recuo ocorreu em reunião no Palácio do Planalto com ministros, enquanto Haddad estava a caminho de São Paulo. Ele destacou que sua decisão foi técnica e rápida após identificar um problema.
Sobre a articulação com o presidente do Banco Central, Haddad afirmou que o tema foi discutido com seu ex-secretário-executivo, mas que Gabriel Galípolo não participou da elaboração do decreto.