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Haddad: não é verdade que contribuinte leva a pior, basta ver jabutis aprovados

Haddad defende reforma tributária como solução para a insegurança jurídica e critica benefícios fiscais excessivos. Ele ressalta a importância de negociações para aprovar medidas no Congresso e menciona a extinção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o contribuinte seja sempre prejudicado no Brasil e ressaltou a insegurança jurídica que o Estado enfrenta.

Durante evento da revista Piauí em Brasília, Haddad destacou que o Brasil possui R$ 800 bilhões em benefícios fiscais e citou a decisão do Supremo sobre a "tese do século", que retirou o ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins, resultando em bilhões de reais em prejuízos para os cofres públicos.

O ministro afirmou: “Não é verdade que o contribuinte leva a pior no Brasil. Temos um aumento significativo na quantidade de benefícios fiscais.”

Haddad defendeu a reforma tributária como um avanço crucial para a segurança jurídica, afirmando que ela é fundamental para lidar com o “caos tributário” no país. Ele a considera uma das ações mais importantes da economia brasileira.

Embora reconheça que nem todas as propostas do ministério possam ser aprovadas no Congresso sem negociação, ele acredita que houve progresso nos últimos dois anos e meio.

Sobre o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que foi extinto em março, Haddad mencionou que está judicializado por algumas empresas, mas expressou otimismo na resolução da situação.

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