Haddad: Governo negocia, mas se prepara para apoiar setores afetados por tarifaço de Trump
Ministro da Fazenda destaca que o Brasil está preparado para enfrentar a possibilidade de tarifas elevadas impostas pelos EUA, com planos para minimizar os impactos em setores atingidos. Ele reitera a disposição do governo para negociar e buscar alternativas sem comprometer a meta fiscal.
Ministério da Fazenda se prepara para possíveis tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, afirmou o ministro Fernando Haddad em entrevista à Rádio CBN.
Haddad classificou a medida do presidente Donald Trump como uma “agressão externa injustificável”. Ele destacou que o Brasil sempre estará em negociação e que um plano de contingência está sendo preparado para categorias prejudicadas.
Um grupo de trabalho está elaborando alternativas de reação, como a Lei de Reciprocidade e apoio setorial. O ministro garantiu que as medidas não necessariamente vão gerar gasto primário.
O governo analisa os efeitos do tarifaço e assegurou que não deixará os trabalhadores brasileiros em “desalento”. Haddad destacou que mais da metade das exportações para os EUA pode ser redirecionada, embora isso leve tempo.
- Contratos quebrados com empresas americanas penalizam negócios brasileiros.
- A punição a empresas dos EUA no Brasil não é considerada.
Haddad também criticou a família Bolsonaro por instigar a punição do Brasil. Ele afirmou não prever a revisão da meta fiscal para 2026 e reafirmou o compromisso de entregar o melhor resultado fiscal em 12 anos.
O ministro finalizou ressaltando a meta de melhor emprego e distribuição de renda até o fim do mandato do presidente Lula.