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Haddad diz que sofre bastante no cargo, mas que gosta de onde está

Haddad destaca o desafio de seu cargo e busca por medidas estruturais para equilibrar as contas públicas. O ministro ressalta a importância do diálogo com os presidentes do Senado e da Câmara em meio ao impasse sobre o aumento do IOF.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (3) que se sente pressionado no cargo, mas encontra alegrias ao discutir medidas que beneficiem o Brasil.

O comentário surgiu durante um impasse sobre a elevação do IOF. Haddad busca alinhar, ainda hoje, novas iniciativas com o Palácio do Planalto, visando a recalibragem do imposto e reformas estruturais.

Após o aumento do IOF, parlamentares ameaçaram derrubar a medida, levando o governo a estudar alternativas. Haddad destacou o papel positivo das conversas com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, na busca por soluções.

Ele expressou que, embora não espere aprovação sem negociações, acredita que o Brasil está em um patamar diferente do que há dois anos. Haddad analisou que os atritos institucionais são comuns e que o presidente Lula busca um diálogo constante entre os poderes.

A necessidade de ajustes financeiros não é nova, mas o governo atual procura fazê-los sem penalizar os mais pobres. Haddad enfatizou que a proposta é corrigir o mau uso do sistema tributário, sem sacrificar a população vulnerável.

Ele também elogiou a aprovação da reforma tributária durante o governo Lula, comparando-a à importância do plano de estabilização monetária.

Por fim, Haddad defendeu a proposta em análise para big techs, que visa aumentar o rigor sobre essas empresas.

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