Haddad diz que prazo para negociação sobre tarifas pode se esgotar sem resposta dos EUA
Ministro Haddad destaca a determinação do governo brasileiro em continuar as negociações com os EUA e apresenta planos de contingência para mitigar os impactos das novas tarifas. Ele critica a interferência política dos EUA e reafirma a importância da unidade nacional no enfrentamento da crise.
Impacto das tarifas de 50%: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Brasil busca medidas para enfrentar o impacto das novas tarifas sobre produtos brasileiros nos EUA, que devem entrar em vigor em 10 dias.
Negociações em curso: Haddad afirmou que o Brasil não abandonará a mesa de negociações, conforme determinação do presidente Lula. O governo americano justificou as tarifas com questões políticas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Interesses nacionais: O ministro criticou grupos da extrema direita no Brasil que estariam "contra os interesses nacionais". O governo já enviou cartas aos EUA solicitando novas negociações, argumentando que não há justificativa para as tarifas.
Reuniões e diálogo: Haddad informou que houve mais de dez reuniões com autoridades americanas neste ano, antes do anúncio das tarifas, e que os EUA estavam abertos ao diálogo.
Alternativas para o governo: Nesta semana, o governo apresentará alternativas ao presidente Lula para mitigar os impactos tarifários, contemplando ajuda aos setores afetados.
Preparação para diferentes cenários: O ministro destacou que, apesar da possibilidade de um cenário prolongado de tarifas, o governo busca o diálogo como prioridade e tem planos de contingência para diversas situações.
Expectativas sobre políticas dos EUA: Haddad observou que as políticas de Donald Trump são voláteis, exigindo que o Brasil esteja preparado para diferentes eventos. Até o momento, o responsável dos EUA no Brasil não entrou em contato sobre as repostas do Brasil.