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Haddad diz que não é momento de o Brasil reagir às tarifas de Trump: ‘Tentar ver se a poeira abaixa’

Haddad pede cautela nas tarifas de Trump e aponta oportunidades para exportações brasileiras. Ele alerta sobre os riscos para a economia chinesa e a possível queda nos preços das commodities.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propõe cautela sobre tarifas do governo Trump. Em evento do Bradesco BBI, afirmou que o Brasil deve esperar a estabilização da situação econômica antes de tomar medidas.

Haddad mencionou que as tarifas podem beneficiar o Brasil, tornando produtos mais baratos no mercado dos EUA. Ele indicou que tarifas substituíram cotas duras que antes dificultavam exportações, permitindo ao Brasil expandir vendas.

Contudo, alertou sobre os impactos negativos para a China, o principal parceiro comercial do Brasil, e a possível queda nos preços das commodities. Destacou que o petróleo atingiu níveis mínimos e mencionou pressões para que o barril chegasse a US$ 60.

O ministro expressou otimismo, comparando a situação atual à crise de 2008, quando o impacto no Brasil foi limitado. Ressaltou que o país está em uma posição sólida, com reservas cambiais e uma supersafra.

Sobre o risco fiscal, Haddad reafirmou confiança nas metas e defendeu um ajuste fiscal gradual, em contraste com as medidas severas da Argentina.

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